"Após ter arrancado o aluno às suas pulsões de vida, o sistema educativo passa a empurrá-lo artificialmente, com vista a conduzi-lo ao mercado de trabalho, onde há-de continuar a recitar até à náusea o refrão aprendido nos verdes anos:
que ganhe o melhor!
Mas que ganhe o quê?
Mais inteligência sensível,
mais afeição,
mais serenidade,
mais lucidez sobre si mesmo e sobre as circunstâncias,
mais meios de agir sobre a sua própria existência,
mais criatividade?
Não senhor
- mais dinheiro e mais poder,
num universo que deteriorou o dinheiro e o poder à força de por eles ser deteriorado."
mais serenidade,
mais lucidez sobre si mesmo e sobre as circunstâncias,
mais meios de agir sobre a sua própria existência,
mais criatividade?
Não senhor
- mais dinheiro e mais poder,
num universo que deteriorou o dinheiro e o poder à força de por eles ser deteriorado."
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