quinta-feira, 1 de maio de 2008

Aviso aos alunos do básico e do secundário


veja a informação da capa e cotra-capa...

"Após ter arrancado o aluno às suas pulsões de vida, o sistema educativo passa a empurrá-lo artificialmente, com vista a conduzi-lo ao mercado de trabalho, onde há-de continuar a recitar até à náusea o refrão aprendido nos verdes anos:

que ganhe o melhor!

Mas que ganhe o quê?
Mais inteligência sensível,
mais afeição,
mais serenidade,
mais lucidez sobre si mesmo e sobre as circunstâncias,
mais meios de agir sobre a sua própria existência,
mais criatividade?
Não senhor
- mais dinheiro e mais poder,
num universo que deteriorou o dinheiro e o poder à força de por eles ser deteriorado."

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No Dia Internacional da Mulher lembramos - Grandes Mulheres


A BELA OTERO Carolina Otero Iglesias(1868-1965)

A Bela Otero, de seu nome Carolina Otero Iglesias, foi uma bailarina espanhola, lindíssima, também conhecida como a "sereia do suicídio". A sua vida fez correr rios de tinta e de sangue. Foi amada por seis reis: Afonso XIII, Leopoldo II da Bélgica, Nicolau II da Rússia, o futuro rei Eduardo VIII (duque de Windsor), Alberto I do Mónaco e Guilherme II da Alemanha, bem como pelo multimilionário Kennedy, pai do presidente dos EUA assassinado. O banqueiro Vanderbilt pediu-lhe: "Arruina-me, mas não me abandones". Esta espanhola, nascida pobre perto de Pontevedra, em 1868, seria considerada a mais famosa bailarina europeia, do início do séc. XX. Paris vivia a belle époque. A Bela Otero percorreu o mundo inteiro. Os jornais davam constantes notícias dos seus amores. Tinha o vício do jogo e perdeu fortunas no casino de Monte Carlo. Saturada da vida mundana, em 1944, retirou-se para proteger os mais necessitados de Niza (Espanha). Fez testamento a favor dos pobres, embora conste que morreu na penúria. Deixou um diário com o título Memórias.