sábado, 28 de junho de 2008

Livro da Semana - 30 Junho a 4 Julho

HISTÓRIAS DO 9º A
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CAMINHANDO
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Querida Mónica

Temos muitas saudades
Do teu sorriso doce
E da sabedoria
Do teu olhar profundo

17 de Junho de 2008



Prefácio

A ideia de se escreverem pequenos textos narrativos surgiu no Primeiro Período, nas aulas de Língua Portuguesa, quando realizávamos actividades de Leitura propostas pelos conteúdos programáticos do Módulo 14 – Literatura de Viagens/Aventuras. Entre elas, a que mais cativou os alunos foram as aventuras de Robinson Crosoe.
Cada capítulo, depois de trabalhado, servia de ponte para a recriação de outras hipóteses narrativas, às vezes registadas em Fichas outras ficando apenas no domínio da oralidade. Todas as versões eram diferentes e enriquecedoras porque cada aluno via, com pertinência, um outro caminho a seguir, a explorar.
Foi neste contexto que começou a aventura da escrita de uma História Pessoal. Foi elaborado um plano para ajudar os alunos, cujo fio condutor eram os quinze minutos do intervalo grande de um espaço escolar.
E assim as Histórias foram ganhando forma. Aproveitávamos o último bloco de sexta-feira para irmos para a Biblioteca porque era Inverno e lá, além dos computadores, estávamos mais confortáveis. O ambiente era mais integrador, envolvente.
Trazer estas Histórias até um momento final, para nós, foi uma tarefa quase tão Bela como exausta. Bela porque os alunos revelaram a Alma, exausta porque foi preciso elaborar um vaivém de faz, corrige, altera - volta a fazer, a corrigir a alterar... Mas valeu a pena porque a Alma dos Alunos é grande.


Fernando Pessoa
Tudo Vale a Pena Se a Alma Não É Pequena


Estas Histórias irão também ajudar a avivar a memória de todos os alunos e professores que estiveram juntos, no Nono A, na Escola Secundária de Seomara da Costa Primo.
Recordar-nos-emos para sempre, que o diga o menino Lucas, o mais lindo rapaz da sala de aula, que assistia às aulas antes de nascer e que, agora, com três meses, sorrindo, está atento a aulas inteirinhas, sem tirar os olhos dos pais, dos professores e dos colegas.

Júlia Miguel - Amadora, Junho de 2008

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No Dia Internacional da Mulher lembramos - Grandes Mulheres


A BELA OTERO Carolina Otero Iglesias(1868-1965)

A Bela Otero, de seu nome Carolina Otero Iglesias, foi uma bailarina espanhola, lindíssima, também conhecida como a "sereia do suicídio". A sua vida fez correr rios de tinta e de sangue. Foi amada por seis reis: Afonso XIII, Leopoldo II da Bélgica, Nicolau II da Rússia, o futuro rei Eduardo VIII (duque de Windsor), Alberto I do Mónaco e Guilherme II da Alemanha, bem como pelo multimilionário Kennedy, pai do presidente dos EUA assassinado. O banqueiro Vanderbilt pediu-lhe: "Arruina-me, mas não me abandones". Esta espanhola, nascida pobre perto de Pontevedra, em 1868, seria considerada a mais famosa bailarina europeia, do início do séc. XX. Paris vivia a belle époque. A Bela Otero percorreu o mundo inteiro. Os jornais davam constantes notícias dos seus amores. Tinha o vício do jogo e perdeu fortunas no casino de Monte Carlo. Saturada da vida mundana, em 1944, retirou-se para proteger os mais necessitados de Niza (Espanha). Fez testamento a favor dos pobres, embora conste que morreu na penúria. Deixou um diário com o título Memórias.