Temos muitas saudades
17 de Junho de 2008
Prefácio
A ideia de se escreverem pequenos textos narrativos surgiu no Primeiro Período, nas aulas de Língua Portuguesa, quando realizávamos actividades de Leitura propostas pelos conteúdos programáticos do Módulo 14 – Literatura de Viagens/Aventuras. Entre elas, a que mais cativou os alunos foram as aventuras de Robinson Crosoe.
Cada capítulo, depois de trabalhado, servia de ponte para a recriação de outras hipóteses narrativas, às vezes registadas em Fichas outras ficando apenas no domínio da oralidade. Todas as versões eram diferentes e enriquecedoras porque cada aluno via, com pertinência, um outro caminho a seguir, a explorar.
Foi neste contexto que começou a aventura da escrita de uma História Pessoal. Foi elaborado um plano para ajudar os alunos, cujo fio condutor eram os quinze minutos do intervalo grande de um espaço escolar.
E assim as Histórias foram ganhando forma. Aproveitávamos o último bloco de sexta-feira para irmos para a Biblioteca porque era Inverno e lá, além dos computadores, estávamos mais confortáveis. O ambiente era mais integrador, envolvente.
Trazer estas Histórias até um momento final, para nós, foi uma tarefa quase tão Bela como exausta. Bela porque os alunos revelaram a Alma, exausta porque foi preciso elaborar um vaivém de faz, corrige, altera - volta a fazer, a corrigir a alterar... Mas valeu a pena porque a Alma dos Alunos é grande.
Fernando Pessoa
Tudo Vale a Pena Se a Alma Não É Pequena
Estas Histórias irão também ajudar a avivar a memória de todos os alunos e professores que estiveram juntos, no Nono A, na Escola Secundária de Seomara da Costa Primo.
Recordar-nos-emos para sempre, que o diga o menino Lucas, o mais lindo rapaz da sala de aula, que assistia às aulas antes de nascer e que, agora, com três meses, sorrindo, está atento a aulas inteirinhas, sem tirar os olhos dos pais, dos professores e dos colegas.
Júlia Miguel - Amadora, Junho de 2008
Sem comentários:
Enviar um comentário