quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Dia da Escola - Projecto Saber Mais.
Poesia Seomara 1988/89
sábado, 28 de junho de 2008
Livro da Semana - 30 Junho a 4 Julho
Temos muitas saudades
17 de Junho de 2008
Prefácio
A ideia de se escreverem pequenos textos narrativos surgiu no Primeiro Período, nas aulas de Língua Portuguesa, quando realizávamos actividades de Leitura propostas pelos conteúdos programáticos do Módulo 14 – Literatura de Viagens/Aventuras. Entre elas, a que mais cativou os alunos foram as aventuras de Robinson Crosoe.
Cada capítulo, depois de trabalhado, servia de ponte para a recriação de outras hipóteses narrativas, às vezes registadas em Fichas outras ficando apenas no domínio da oralidade. Todas as versões eram diferentes e enriquecedoras porque cada aluno via, com pertinência, um outro caminho a seguir, a explorar.
Foi neste contexto que começou a aventura da escrita de uma História Pessoal. Foi elaborado um plano para ajudar os alunos, cujo fio condutor eram os quinze minutos do intervalo grande de um espaço escolar.
E assim as Histórias foram ganhando forma. Aproveitávamos o último bloco de sexta-feira para irmos para a Biblioteca porque era Inverno e lá, além dos computadores, estávamos mais confortáveis. O ambiente era mais integrador, envolvente.
Trazer estas Histórias até um momento final, para nós, foi uma tarefa quase tão Bela como exausta. Bela porque os alunos revelaram a Alma, exausta porque foi preciso elaborar um vaivém de faz, corrige, altera - volta a fazer, a corrigir a alterar... Mas valeu a pena porque a Alma dos Alunos é grande.
Fernando Pessoa
Tudo Vale a Pena Se a Alma Não É Pequena
Estas Histórias irão também ajudar a avivar a memória de todos os alunos e professores que estiveram juntos, no Nono A, na Escola Secundária de Seomara da Costa Primo.
Recordar-nos-emos para sempre, que o diga o menino Lucas, o mais lindo rapaz da sala de aula, que assistia às aulas antes de nascer e que, agora, com três meses, sorrindo, está atento a aulas inteirinhas, sem tirar os olhos dos pais, dos professores e dos colegas.
Júlia Miguel - Amadora, Junho de 2008
sábado, 21 de junho de 2008
E tu nunca faltas, Mónica!
Neusa
Neusa é o nome de uma adolescente que viveu uma história muito bonita, na qual me vou inspirar, agora, para escrever meia dúzia de linhas.
Como estou no intervalo grande, só tenho tempo para escrever uma pequena parte. Quem sabe, talvez um dia eu escreva a História Completa de Neusa. Eu adorava!
Mas por agora contento-me com um pequeno resumo que começa assim:
Era uma vez uma rapariga chamada Neusa que tinha 12 anos. Era alta, os cabelos eram pretos e os olhos eram muito castanhos e brilhantes.
Neusa era uma criança feliz, simpática, inteligente, cheia de alegria e de vida. Vivia com os pais e com os irmãos: quatro raparigas e quatro rapazes, numa casa, muito acolhedora, feita pelo seu próprio pai.
A casa ficava numa pequena vila, com poucos habitantes, chamada Bandi, não muito longe da cidade. As suas casas eram pequenas e à volta havia árvores, hortas e animais.
Em casa de Neusa criavam-se vários animais, desde cães, galinhas, patos, papagaios, porcos e outros animais domésticos. Nos dias de festas, para comemorar algum acontecimento importante, matavam-se alguns animais para preparar o banquete. Os povos daquela terra eram todos muito comunicativos e estavam quase sempre em festa.
Mas um dia, na véspera de se festejar já não me recordo o quê, aconteceu uma coisa muito grave de que ninguém estava à espera. Nesse dia Neusa adoeceu.
Na verdade, ela já estava doente havia muito tempo, só que não se queixava e ninguém se tinha apercebido do seu estado interior porque ela tinha sempre um sorriso no rosto e nos olhos. Porém, apesar de sorrir, Neusa era uma menina muito fechada, falava pouco e não contava a ninguém que tinha tonturas e outros sintomas esquisitos. Nesse dia, na escola, enquanto brincava com as amigas, desmaiou e foi levada para o Hospital. Quando, horas depois acordou, a mãe estava à cabeceira da cama e muito confusa perguntou-lhe:
- O que se passa, mãe? Estou aqui porquê?
- Desmaiaste na Escola, filha, enquanto brincavas com as tuas amigas, se calhar foi o calor… vou agora falar com o médico… descansa que eu venho já.
Neusa abanou a cabeça como sinal de compreensão, enquanto a mãe saía da sala para ir falar com o médico.
O médico, que estava no gabinete, deve ter achado parecenças entre aquela senhora e a menina porque imediatamente lhe perguntou:
- A senhora é a mãe da Neusa, não é?
- Sou sim, sou a mãe da Neusa… Sr. Doutor.
- Sabe, a sua filha não está muito bem!...
- O que se passa Sr. Doutor? Diga-me tudo! Implorou.
- Ainda não temos os resultados de todos os exames, mas parece haver um problema com alguma gravidade.
- A senhora reparou se, nos últimos tempos, a menina teve comportamentos estranhos?
- Confesso que não reparei em nada, S. Doutor. Neusa é uma menina muito calada, não gosta de se abrir com as pessoas, apesar de ser muito sorridente. Mas, por favor, diga-me, o que se passa com a minha filha?
Após momentos de alguns rodeios, o médico começou a falar sobre a doença de Neusa, tentando tranquilizá-la. Explicou que Neusa tinha uma infecção respiratória, já instalada, que lhe afectava o coração. Por isso a menina teria que ficar hospitalizada para fazer mais exames. Todavia, o mais delicado era que aquela doença não tinha tratamento em África e Neusa teria que viajar para Portugal.
Naquele momento havia já muitas crianças em lista de espera para irem em busca de cura no estrangeiro e o médico não podia ser muito optimista. Às vezes a espera era tanta que muitas das crianças morriam antes de serem chamadas.
O médico explicou à mãe de Neusa que ali no Hospital iriam fazendo algum tratamento mas que, como era conhecido, não havia muitas condições por falta de equipamentos e só se poderia contar com a boa vontade.
Neusa foi informada da sua doença, mas não lhe contaram toda a verdade para ela não se assustar. Foi-lhe dito que durante algum tempo não iria à Escola, que tinha que ficar internada, que tinha que ter alguns cuidados e que talvez fosse preciso viajar de avião para um país estrangeiro onde ela se pudesse
curar. E foi assim que para Neusa começou um novo desafio na sua vida. Para ela foi muito difícil ter de interromper a Escola e, sobretudo, não poder sair à rua para brincar com as outras crianças, ir à praia…
Neusa ficou tão triste que só de olhar para ela se partia o coração. Toda a família sentia a mesma tristeza.
Neusa falava pouco com os outros, mas dentro dela uma vozinha lhe dizia que ela tinha que ser forte para enfrentar a doença. E lá ia dizendo àquela vozinha que iria ser uma menina muito forte e que iria ultrapassar tudo. A família sofreu muitas alterações no seu ritmo de vida mas também não perdeu a esperança de um dia o milagre acontecer.
A sua mãe teve que deixar o trabalho para ficar no Hospital, ia a casa mudar de roupa e voltava logo. E foi assim durante um tempo que, para todos, pareceu infinito. Os tratamentos seguiam-se uns aos outros e Neusa mostrou-se sempre muito compreensiva e corajosa. O que a deixava ainda mais triste era ver as outras crianças que estavam na mesma enfermaria, com a mesma doença, a ficarem cada vez piores. Neusa sofria também por elas.
Neusa fez amizade com uma menina da sua idade. As camas estavam mesmo ao lado uma da outra e elas conversavam muito. Ora, um dia aconteceu uma coisa horrível: a sua amiga faleceu enquanto esperava a viagem.
Neusa ficou tão desanimada que durante muitos dias não falou e, com a cabeça escondida debaixo do lençol, chorava,
em silêncio. Entretanto a avó da sua amiguinha continuou a ir ao Hospital, mas desta vez ia só ver Neusa e dar-lhe força.
Neusa olhava, com tristeza, para aquela avó que amava tanto a neta e, a chorar, perguntava-lhe por que é que a menina tinha morrido se ela era ainda uma criança e tinha tanta esperança na vida. Não era justo!
Uns dias depois, veio outra menina, com a mesma doença, ocupar a cama vazia e Neusa conseguiu esquecer um pouco a sua tristeza. Ficou contente por encontrar uma nova amiga mas, por outro lado, continuou pensativa porque esta segunda menina também estava em risco de vida.
À medida que o tempo passava e se esperava lugar no avião, as meninas iam falando uma com a outra.
Foram-se conhecendo e assim nasceu nova amizade. Infelizmente também esta amizade durou pouco… também esta menina acabou por falecer por não aguentar a gravidade da doença e a espera do avião.
Neusa, é claro, mergulhou numa enorme interrogação e pensava: “as meninas morrem e eu não morro porquê?”. Este pensamento era mesmo o de uma criança que já tinha entendimento de gente muito mais crescida.
A vida de Neusa aguentou-se um ano e alguns meses no Hospital, o que já era considerado um milagre.
Depois o médico disse à sua mãe que ali já não havia nada a fazer e que ela teria que viajar para Portugal, o mais rápido possível porque iria piorar.
A mãe de Neusa não sabia como fazer para arranjar tudo rápido porque ainda tinha que tratar dos documentos necessários e, sobretudo, não tinha o dinheiro suficiente. Havia os outros filhos para sustentar. Como é que ela iria fazer para ajudar Neusa a ir curar-se?
Então, como não podia contar com o marido porque ele também estava doente, nos dias em que esperou pelos documentos, trabalhou ainda mais, vendeu coisas que tinha e, com a ajuda de alguns amigos, conseguiu mais algum dinheiro, mas ainda não tinha o suficiente.
A saúde de Neusa piorava cada vez mais e os médicos já não sabiam como conformar a família. Até que um dia uma amiga da mãe lhe indicou um padre que costumava ajudar as pessoas e que já tinha feito o milagre de curar algumas crianças.
Correndo, a mãe de Neusa foi buscá-la ao Hospital e levou-a ao padre. Quando chegaram a casa do padre Victor nem foi preciso explicar a situação da menina porque ele conseguiu logo ver o que se passava e disse que não era com ele. Só um médico a poderia ajudar. A situação de Neusa era tão urgente que o padre imediatamente tratou dos documentos e de tudo o que era preciso e logo no dia seguinte conseguiu arranjar uma passagem para Lisboa.
Toda a família ficou contente e muito agradecida. Neusa, por momentos, também ficou feliz, mas depois começou a pensar
que o padre também deveria ajudar as suas amigas antes de elas morrerem, além disso ela não queria
deixar Zuleida no Hospital, a terceira menina que tinha acabado de ser internada.
Como nenhum elemento da família podia acompanhar Neusa, por haver problemas de dinheiro e de documentos, foi mesmo o padre Vítor e uma freira que fizeram as vezes da família, acompanhando-a a Lisboa.
Finalmente chegaram a Lisboa.
Quando Neusa desceu do avião ficou muito admirada com o brilho de tantas luzes num só sítio. Achou tudo lindo e brilhante. Por uns minutos até esqueceu a doença. De imediato foi transportada numa ambulância para o Hospital onde chegou mesmo na hora. Segundo os médicos, Neusa já estava no fim e não se podia garantir que a operação ao coração corresse bem. Graças a Deus a operação foi um êxito.
Ao acordar, Neusa foi muito acarinhada pelos médicos e nem queria acreditar que a sua doença já estivesse resolvida. Então o médico telefonou à família que esperava, ansiosa por uma resposta, no seu país e foi um momento muito mágico para todos, sobretudo quando Neusa ouviu a voz da mãe.
A recuperação correu muito bem, mas era preciso sair do Hospital e começou outra aventura para Neusa: onde ficar?
Havia familiares em Portugal, mas eles não tinham condições para cuidarem dela.
Foi depois uma família adoptiva que tomou conta dela durante o tempo necessário até se conseguir outra solução.
No seio dessa família, Neusa conheceu uma senhora que se chamava Ilda.
Fizeram amizade e juntas iam passear, iam à missa e era muito agradável. Mas, de novo, a vida de Neusa sofreu alterações, a família adoptiva teve que mudar e ela foi para Torres Vedras, para um local de refugiados.
Lá, voltou a fazer amizades. Diga-se que, onde quer que Neusa chegasse havia sempre alguém que a ajudava a superar as dificuldades.
Neusa nunca esqueceu, nem esquecerá, todas as pessoas que estiveram com ela desde o início da sua doença.
Entretanto, Neusa cresceu e continuou a ter cuidados especiais com o seu coração, mas fazendo sempre a sua vida normal, conforme o médico a aconselhava. Depois começou a estudar porque o seu grande sonho era ser médica para voltar ao seu país e poder ajudar todas as crianças doentes.
Neste momento penso que Neusa já estará na Faculdade de Medicina. Também soube que a sua irmã mais velha tinha vindo para Portugal e que viviam juntas, que já tinham uma casa e que....
Pronto! Já não posso falar mais de Neusa! Já passou o intervalo grande e a campainha já está a tocar!
Trimmmmmm!
Agora tenho que correr até ao Pavilhão P3! Vou ter Português e não quero chegar atrasada!
Quero ganhar um Diploma de Pontualidade porque o de Assiduidade já está assegurado. Nunca falto!
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Avaliação Simplificada
Power point de "mariandre's" no slide share
sexta-feira, 13 de junho de 2008
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Ciclo de Cinema / Concurso de Reflexão Escrita
António Valdez, nº 2 do 12º 3, recebe o prémio do Concurso de Reflexão Escrita, na Biblioteda da Escola Secundária de Seomara da Costa Primo, no dia 12 de Junho de 2008.
O PREÇO DAS PALAVRAS
Rósea misantropia
Nada, o vazio, nada dizer:
Ficar para aqui a observar
Os outros de longe a falar
E sem ter olhos para os compreender
Mãos tentam em vão colher
corpo que já não sabe beijar,
Nem mesmo um abraço dar
A solidão que viu crescer.
Alma que esqueceu o amor
E só conhece o fragor
Dum isolado sentimento;
Semelhante à rosa abandonada,
Na tristeza deixada
Como um longínquo fragmento.
Tânia Almeida -15 anos
1ºPrémio de Poesia (E.Básico-9°2a em 1998/99)
A dor antes da morte
Deixa-me libertar desta dor que me domina,
que me tira a esperança,
Deixa-me para sempre e não voltes mais,
Não me tragas sofrimento
2°Prémio (E.Básico 8° 3a em 1998/99)
PESSOAS
Um homem num canto refugiado à procura do entendimento das estrelas, e o sujo prato à espera em cima da mesa, que o puro se transforme em real.
...não meramente um sonho...
Esse Pessoa que chora num canto
à procura da resposta,
cai em sonho de saber quem é,
pois na realidade não se compara a um espelho.
Escreve como um louco, à espera que algo, ou alguém o domine, para que a poesia deixe de ser mera canção e passe a ser transcendência.
Então;
louco, dominado pelo seu ego animalesco,
grita com as refundias vozes do coração:
"Quem sou eu?!"
E nesse mesmo instante,
saltam à vista de seus olhos/
três espelhos,
fechados no seu pequeno quarto escuro,
sem já a janelinha que dava uns olhares ao mundo.
Então Pessoa olhou para um deles e exclamou cheio de ignorância:
"Mas não é a minha imagem, a reflectida no espelho!!"
- Enganas-te, (responde-lhe a imagem do espelho)
- Eu sou mais de ti, do que possas imaginar.
- Eu resultei do teu próprio caos
e a chuva oblíqua que antes pairava sobre ti
agora não molha mais,
pois tu não és um, nem muitos,
és o Universo.
E nesse mesmo momento, o poeta Pessoa nasce, acompanhado de seus reflexos; agora reais: Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos.
E apercebe-se que afinal sempre os conhecia,
pois sempre tinham sido ele.
E as rochas múltiplas que antes derrubavam
um homem doente'
agora formavam um muro de verdades,
ao qual ninguém iria deitar abaixo,
ou simplesmente opor-se...
E o poeta subia... ...subia...
E seus olhos já não mais condicionavam
o pensamento,
pois podia visualizar os quatro horizontes.
abrindo portas à consciência
e o mundo deixava florescer uma flor sua,
de verdadeiro perfume de sabedoria.
Tudo é conhecimento. Tudo é certeza.
O diletantismo paralelistico que se sorria na actualidade foi posto em causa, aquando da chegada da verdade.
E a anacronia jamais iria reinar nas bocas infames de pessoas que não viam o sentido real do som...
- Olhos de cristal soam em mim,como uma ressonância do pesar,que tenho algo a transmitir.Sabendo que nada sei,
agora salto da minha noção de sabedoria e fujo à realidade, apenas para sarar, uma dor fingida...
- Continuam a vir atrás de mim ,aqueles que antes procuravam o saber.Esse tal, que por transfiguração,
(ou erro de som)
chegava a ser confundido com carneirice.
- Agora que os carvalhos morrem de velhicee os céus deixaram de ser o limite
de uma vida sem retorno,
eu sei que existo,
pois sou mais do que o que a vista alcança.
Até que o cosmos falhou simplesmente mais uma vez, o tempo escureceu a voz do poeta que habitava em Pessoa.
E Pessoa morreu, mas não levando consigo a sua voz, ficou nos espíritos de cada un de nós...
E foi assim que de um Pessoa morto* liascem agora quatro "Poetas do Mundo".
"Tempo"
Onde estão as horas de promessa de ontem?
Serão,
máscaras de promessa das horas de amanhã?
Rumo a horizontes longe.
A nevoeiros imprecisos, o tempo é singular.
Foge quando o queremos longo e o momento que queríamos único, acontece até quase não ser. De tudo sobra a memória, o que somos.
Também o cacto floresce
enquanto a natureza repousa,
morre-se quando se nasce
e passam eternidades entre dois hálitos.
Tempos de sois cinzentos,
adivinhados temporais,
longe,
aonde a luz se esconde.
Vão-se luas, vão-se ideias, vai-se tempo e vai-se a vida - ingratos deuses.
Zumbe o vento,
fria a alma.
Pedro Eugénio-17 anos
1ºPrémio de Poesia(E.Secundário, 12° 2a em 1998/99)
DIZER ADEUS
A beleza cessou, um Amor acaba assim
Resta então algo após uma despedida?
Nunca dizer adeus! Apenas até breve, Amor,
Teu triste adeus no coração ficou marcado,
Lídia Travassos-16 anos
2° Prémio de Poesia (E.Secundário, 11°10a em 1998/99)
Eternidade...
Deus da minha escuridão...
Sentimento que esfria minha alma celeste e divina...
Dor que invade meu espírito,
E se apodera da minha mente...
Que se eleva até um infinito obscuro,
Onde a solidão
Não é mais do que a grande senhora da minha desgraça...
Que vagueia perdida por entre irrealidades extremas...
Como um rio sem foz...
Como uma nascente sem destino...
Que de um Inferno que era meu,
Encenou a Fatalidade, num incesto da realidade...
E a chama,
Que alimenta esta verdade declarada,
Inflama cada lágrima que meu rosto percorre...
Desenhando cada contorno do meu sofrimento...
Da maldita dor que me consome em pensamentos,
Que no silêncio da noite me assombram...
Descreverei com sangue a apatia do meu ser,
Negando cada palavra escrita, oriunda do seio da minha alma...
Que mata esta maldita ânsia de te sentir mais perto de mim...
Contudo, a maldade penetrou na luz que ilumina meu espírito...
Fazendo-me mergulhar nas teias da tua escuridão...
Transformando-me num misticismo da noite,
Coberta pelo manto escuro das estrelas...
Protegida eternamente pela máscara da surrealidade...
Onde à luz de uma vela negra,
A flamejante paixão dos teus olhos...
É a mais doce visão para o meu espírito...
Onde eu sei que a escuridão reina...
...Sobre a divindade da tua supremacia...
Andreia Tatiana Perdigão- 17 anos
3°Prémio de Poesia (E.Secundário, 12° 1a em 1998/99)
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Olá Jovem
A escola Seomara da Costa Primo participou no encontro, por convite de responsáveis da equipa do Olá Jovem, ao abrigo do projecto «Educação para a Saúde». O evento teve lugar no mês de Maio último, nos Recreios da Amadora, e contou com a participação de um significativo número de escolas do Concelho da Amadora
A participação da nossa escola resultou de um trabalho realizado pelos alunos do 11º. Ano, turma 5, sobre o tema «Violência em Meio Escolar». Este tema foi da exclusiva responsabilidade dos alunos e os trabalhos foram sempre supervisionados pelas professoras Mariana Cansado e Filomena Farinha. No final da apresentação foi feita uma avaliação positiva sobre os resultados dos trabalhos, tendo ficado afirmado publicamente, pelas responsáveis do projecto, que no próximo ano lectivo se daria continuidade ao tratamento do problema da violência na escola.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Inquérito Socioeducativo
quinta-feira, 22 de maio de 2008
CMA Inaugura Núcleo Museológico
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Seminário - Viver na Multiculturalidade
O Seminário tem a participação dos Professores convidados:
- Professora Doutora Marzia Grassi
- Professor Doutor Diniz Silva
Para mais informações consulta a página - Seminário: "Viver na Multiculturalidade"
sábado, 17 de maio de 2008
Morte do Mar Aral
"O Mar de Aral, um lago terminal alimentado por dois rios principais, (Sirdaria e Amudaria) forma uma fronteira natural entre o Kasaquistão e o Uzbequistão. Era o quarto maior lago mundial em 1960; hoje, está em vias de desaparecer num pequeno e sujo poço. A destruição do Mar de Aral é um exemplo de como uma tragédia ambiental e humanitária pode ameaçar rapidamente toda uma região. Tal destruição constitui um caso clássico de desenvolvimento não-sustentado. Vale a pena estudá-lo pois, de certa forma, prefigura o que poderá acontecer a nível planetário se a humanidade continua a desperdiçar recursos finitos como a água."
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Expo-Saúde - Amadora
quarta-feira, 14 de maio de 2008
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Ciclo de Cinema na Seomara
CICLO DE CINEMA / CONCURSO DE REFLEXÃO ESCRITA
Pode um indivíduo mudar o mundo?
Filmes e documentários a serem projectados
(a projecção dos filmes terá a duração de 70 minutos)
Uma verdade inconveniente, de Davis Guggenheim (2006)
– 13 e 16 de Maio, das 13:30 h às 15h.
Blue Eyed, (1996) de Jane Elliot
– 20 e 23 de Maio, das 13:30 h às 15h.
Favores em cadeia, (2000) de Mimi Leder
– 27 de Maio, das 13:30 h às 15h.
A vida é bela! (1997) de Roberto Benigni
– 30 de Maio, das 13:30 h às 15h.
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Participa no Concurso - Lê o Regulamento
Pequenos excertos na Biblioteca Seomara - Ciclo de Cinema
Concurso organizado pelos Professores:
- Hugo Pedrosa Marques
- Ana Cristina Jorge
- Luís Tomaz Pires
sexta-feira, 9 de maio de 2008
quinta-feira, 8 de maio de 2008
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Dia da Europa
domingo, 4 de maio de 2008
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Aviso aos alunos do básico e do secundário
"Após ter arrancado o aluno às suas pulsões de vida, o sistema educativo passa a empurrá-lo artificialmente, com vista a conduzi-lo ao mercado de trabalho, onde há-de continuar a recitar até à náusea o refrão aprendido nos verdes anos:
Mas que ganhe o quê?
Mais inteligência sensível,
mais serenidade,
mais lucidez sobre si mesmo e sobre as circunstâncias,
mais meios de agir sobre a sua própria existência,
mais criatividade?
Não senhor
- mais dinheiro e mais poder,
num universo que deteriorou o dinheiro e o poder à força de por eles ser deteriorado."
quarta-feira, 30 de abril de 2008
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Sophia de Mello Breyner Andresen
domingo, 20 de abril de 2008
Livro da semana de 21 a 27 de Abril
sábado, 19 de abril de 2008
quinta-feira, 17 de abril de 2008
domingo, 13 de abril de 2008
VI Seminário THEKA
A Professora Elisa Moreira participou no Seminário.
Veja aqui o programa e documentação do VI Seminário THEKA
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Livro da semana de 14 a 20 de Abril de 2008
“Quando o grupo contornou uma curva do caminho que corria à beira-rio, Lara reconheceu a silhueta de uma figueira que se erguia no alto de uma colina próxima. O tempo estava quente e os dias eram compridos. A figueira estava coberta de folhas, mas ainda não tinha figos.”
Queres saber mais?... só mesmo… leeenndooo…………..
1ª EXPO do Emprego e Formação da Amadora
Para mais informações clique aqui
terça-feira, 8 de abril de 2008
Daniel Filipe
"A Invenção do Amor" - Texto integral.
sábado, 5 de abril de 2008
Livro da semana de 7 a 13 de Abril
domingo, 30 de março de 2008
sábado, 29 de março de 2008
sexta-feira, 21 de março de 2008
sábado, 15 de março de 2008
Livro da semana - 17 a 21 de Março de 2008
"A Crónica do Rei Pasmado foi um grande êxito em Portugal. Nada mais natural. É que este «scherzo em re(i) maior alegre, mas não demasiado», como o próprio autor lhe chama, é um livro particularmente saboroso, hábil e irónico, narrado com a mestria e a sabedoria de um escritor como Ballester. A partir do pasmo extasiado do rei ao ver pela primeira vez uma mulher nua, e ao querer ver nua também a rainha, toda uma intriga se tece na corte, metendo nobres, inquisidores, uma afamada meretriz, um jesuíta português, a superiora do convento; toda uma tela de uma obra que bem justifica o qualificativo de pitoresca, num divertimento de primeira água."
Fonte da informação: "Muita Letra"
segunda-feira, 10 de março de 2008
quinta-feira, 6 de março de 2008
No Dia Internacional da Mulher Lembramos - Grandes Mulheres
A BELA OTERO Carolina Otero Iglesias(1868-1965)
A Bela Otero, de seu nome Carolina Otero Iglesias, foi uma bailarina espanhola, lindíssima, também conhecida como a "sereia do suicídio". A sua vida fez correr rios de tinta e de sangue. Foi amada por seis reis: Afonso XIII, Leopoldo II da Bélgica, Nicolau II da Rússia, o futuro rei Eduardo VIII (duque de Windsor), Alberto I do Mónaco e Guilherme II da Alemanha, bem como pelo multimilionário Kennedy, pai do presidente dos EUA assassinado. O banqueiro Vanderbilt pediu-lhe: "Arruina-me, mas não me abandones". Esta espanhola, nascida pobre perto de Pontevedra, em 1868, seria considerada a mais famosa bailarina europeia, do início do séc. XX. Paris vivia a belle époque. A Bela Otero percorreu o mundo inteiro. Os jornais davam constantes notícias dos seus amores. Tinha o vício do jogo e perdeu fortunas no casino de Monte Carlo. Saturada da vida mundana, em 1944, retirou-se para proteger os mais necessitados de Niza (Espanha). Fez testamento a favor dos pobres, embora conste que morreu na penúria. Deixou um diário com o título Memórias.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Ana e o Tio Deus
"Há os livros bons, os livros assim-assim e os livros maus. Entre os livros bons existem os honestos, os inspirados, os emocionantes, os proféticos e os edificantes. Mas, na minha opinião existe ainda outra categoria, a dos livros Ah! Esses livros! E este é um deles. Ah! Esses livros! são todos aqueles que provocam uma alteração profunda na consciência do leitor..."
da Introdução, por Vernon Sproxton
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Ilustríssimos Senhores
de 26 de Agosto a 28 de Setembro de 1978
Papa João Paulo I
«Caro Dickens, sou um bispo que assumiu o estranho compromisso de escrever todos os meses... uma carta a um ilustre personagem».
Uma dessas cartas foi escrita ao ilustre Pinóquio
sábado, 23 de fevereiro de 2008
José Afonso - 1929/1987
...
A morte apanhou Zeca Afonso no dia 23 de Fevereiro de 1987. O funeral realizou-se no dia seguinte. Setúbal transformou-se numa cidade de amigos. Eram mais de 30 mil a prestar homenagem a um homem que, segundo Maria do Céu Guerra, “ensinava a pensar, ensinava a sentir”. O “revolucionário lírico”, expressão utilizada pelo historiador José Medeiros Ferreira, passou a fazer parte da matriz de Portugal. Zeca Afonso foi um revolucionário que nunca deixou de perseguir aquilo que sonhou.
Notícia completa em: rtp.pt
.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
datas a assinalar
A 23 de Fevereiro de 1987, morre, em Setúbal, o compositor português de música de intervenção, José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos, mais conhecido por Zeca Afonso.
o livro da semana
«2ª Edição»
Jacques Attali conta-nos nestas páginas a incrível história dos próximos cinquenta anos, a partir de tudo o que sabemos da História e da Ciência.
Breve História do Futuro revela-nos como irão evoluir as relações entre as nações, e como as perturbações demográficas, os movimentos de população, as mutações laborais, as novas formas do mercado, o terrorismo, a violência, as mudanças climáticas e a influência crescente do religioso trarão o caos ao nosso quotidiano.
O autor revela também como progressos técnicos assombrosos perturbarão o trabalho, o ócio, a educação, a saúde, as culturas e os sistemas políticos; como hábitos hoje considerados como escandalosos serão um dia aceites.
E, finalmente, Attali mostra-nos que seria possível caminhar rumo à abundância, erradicar a pobreza, possibilitar a cada um desfrutar equitativamente dos proveitos da tecnologia, preservar a liberdade dos seus próprios excessos como os dos seus inimigos, deixar às gerações vindouras um ambiente mais bem protegido, dar origem, a partir de todas as sabedorias do mundo, a novas formas de viver e de criar juntos.
informação retirada de:
livro aconselhado por António Valdez, aluno do 12º 3.
domingo, 17 de fevereiro de 2008
História das Bibliotecas no Mundo Ocidental
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Poesia de Álvaro de Campos
(Poesias de Álvaro de Campos)
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em tempo meu cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Semana da Leitura
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Boas Vindas
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
No Dia Internacional da Mulher lembramos - Grandes Mulheres
A BELA OTERO Carolina Otero Iglesias(1868-1965)
A Bela Otero, de seu nome Carolina Otero Iglesias, foi uma bailarina espanhola, lindíssima, também conhecida como a "sereia do suicídio". A sua vida fez correr rios de tinta e de sangue. Foi amada por seis reis: Afonso XIII, Leopoldo II da Bélgica, Nicolau II da Rússia, o futuro rei Eduardo VIII (duque de Windsor), Alberto I do Mónaco e Guilherme II da Alemanha, bem como pelo multimilionário Kennedy, pai do presidente dos EUA assassinado. O banqueiro Vanderbilt pediu-lhe: "Arruina-me, mas não me abandones". Esta espanhola, nascida pobre perto de Pontevedra, em 1868, seria considerada a mais famosa bailarina europeia, do início do séc. XX. Paris vivia a belle époque. A Bela Otero percorreu o mundo inteiro. Os jornais davam constantes notícias dos seus amores. Tinha o vício do jogo e perdeu fortunas no casino de Monte Carlo. Saturada da vida mundana, em 1944, retirou-se para proteger os mais necessitados de Niza (Espanha). Fez testamento a favor dos pobres, embora conste que morreu na penúria. Deixou um diário com o título Memórias.